Olá amigos do meu blog... me desculpem pelo desaparecimento, mas eu estava trabalhando que nem uma corna... Aliás, a história de hoje é justamente sobre a semana passada...
A empresa em que eu trabalho estava com um stand em uma feira de construção civil, e como pessoas da área de marketing só se ferram, lá estava eu a semana inteira.
A feira foi super cansativa, várias apresentações bizarras nos outros stands (homem-lâmpada, dança do ventre, tchutchuca de vestidinho, marias-breteiras de calça transparente, mulher de biquini dançando embaixo de chuveiros, etc etc etc) e um público bem diferente do que geralmente é o nosso foco. Enfim, muito trabalho...
Eu já estava imaginando como eu iria voltar pra casa depois de fechar o stand às 22h lá da putaquepariu, quando meu chefe me conta que havia arrumado uma carona pra mim. Ele me apresentou à F., gente bonííííssima, que também estava trabalhando na feira e que morava perto da minha casa. Perfeito, já tinha carona pra voltar pra casa todos os dias (porque meu projeto "tirar carteira e comprar meu carro" só acontece ano que vem - depois conto essa novela).
Acabando a feira, encontrei a F. e fomos embora... no caminho, ela mencionou que tinha acabado de pegar o carro na oficina porque ele estava dando vários problemas... começamos a conversar, viramos amigas de infância em 5 minutos... no meio da Avenida das Américas com o trânsito bombando, o carro começa a engasgar... eu tive meu acesso de riso (como sempre) enquanto o carro andava cada vez mais lentamente, até que ele parou... Saímos do carro, começamos a fazer sinal para as pessoas passarem e uma alma boa parou o carro para nos ajudar.
- Vamos empurrar o carro pra ver se ele pega!!!
F. era a loira no volante, um desconhecido e eu com meus lindos saltos empurrando o carro... cena grotesca, digna de filme. Até que o carro pegou... ÊÊÊÊÊ... sai correndo Priscila, entra no carro em movimento, não quebre os saltos... ÊÊÊÊ... conseguiiiiiii, agora a gente chega em casa!!!! Até que, menos de um quilômetro depois, o carro começa a engasgar, e vai parando... parando... parou.
Vem nosso amado desconhecido novamente, vai a Priscila com os saltos, a F. ao volante falando no telefone com o mecânico... empurraaaaaaaaaa.... tá pesaaaaado.... cuidado pra não cair... ÊÊÊÊÊ, o carro pegou de novo... sai correndo Priscila, já tem experiência para entrar no carro em movimento, não quebre os saltos...
Comemoração... dessa vez vaiii.... até que o carro engasga, anda vagarosamente e pára. Avistei um posto do outro lado da pista e o nosso amigo desconhecido já parou o carro rindo. Ok, vamos empurrando o carro até o posto, mas temos que parar as duas pistas da avenida para atravessar o carro. Parei uma van, duas vans... vamos mobilizar a galera... atravessa uma pista, para mais duas vans e atravessa a outra... ÊÊÊÊ.... chegamos no posto.
F. tenta pegar instruções com o mecânico pelo telefone, pois ele não tinha como ir até lá naquela noite. Eu já estava fudida mesmo, comprei uma cerveja.
Depois de 2 cervejas e muitas risadas, a F. reconhece alguém no posto e diz que também mora perto da gente... ÊÊÊÊ, temos carona... vamos largar o carro, é só fechar os vidros.... peraí, os vidros não fecham.
Santamariadasmoçasdesesperadas, por que a p&*@# do vidro não fecha? Vamos empurrar o carro, ai ele liga e a gente fecha os vidros... não deu certo. Liga pro mecânico... também não deu certo. Paga pro cara do posto vigiar o carro, tira tudo de dentro dele e foda-se. Ninguém vai conseguir andar com o carro mesmo.
Voltamos já fazendo festa com a história com nosso mais novo amiguinho que nos deu carona, o Sem-Noção. SN resolveu que, depois de todo um dia de trabalho e todo o perrengue que nós duas passamos, ele deveria tirar onda e dar em cima da F., que por sua vez, mencionava o namorado de 5 em 5 minutos. Eu, como sempre, só conseguia rir. Rir com a situação, rir com a cara dela tentando fugir das indiretas e com a cerveja (já tinha tomado muitas latas durante todo esse processo).
No outro dia, lá vamos nós de novo para a feira. O mecânico foi como combinado e descobriu que o problema do carro era rato. Sim minha gente, alguns ratinhos entraram no motor e roeram alguns fios vitais para o funcionamento do carro. Carro consertado e entregue, mais um dia de carona garantido.
A noite tinha um coquetel com os expositores, e como a F. iria fotografar, resolvi ficar esperando. Um drink, dois drinks, três drinks... a cerveja tá saindo mais rápido... uma cerveja, duas cervejas, outro drink. Ebaaa, um monte de novos amigos!! Olha que tuuuudo, tem bateria da escola de samba tocando... olha as mulatas!!! Eu posso ser uma mulata-passista-de-escola-de-samba!
Meu espírito de porco apareceu pra dar um oi, junto com o da R. (outra nova amiguinha) e entramos no meio das passistas e mestre-sala. Uhuuul!!! A gente arrasa!
Já tínhamos pagado mico demais em uma noite só, resolvemos ir embora. Chegando no estacionamento, a F. diz:
- Pqp... cadê a chave do carro?????
Sai as duas loucas correndo atrás do carro da R. pra pedir carona... pqp, meu salto não tem mais sossego! No caminho, eu tentava em vão falar com o segurança do meu stand para mobilizar a procura da chave nos pavilhões.
No final das contas, acharam a chave do carro caída em algum lugar da feira e fomos amplamente zuadas por todos que ficavam sabendo da história. Eu sei gente, é o tipo de coisa que só acontece comigo.
P.S.: Completando o post anterior, fui ao casamento de uma grande amiga nesse fim de semana. Logo que cheguei, ela já mostrou que havia colocado o nome de todas as amigas na barra da saia pra ver se a galera larga essa vida e toma jeito. Adivinha qual foi o primeiro nome que caiu?
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Um comentário:
necessario verificar:)
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