sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quem não tem colírio, usa óculos escuros

Pela manhã sempre saio de óculos escuros... Pode estar com sol, chuva, tempo nublado. Tô nem aí. Eu sei como minha fotofobia GRITA pela manhã, a claridade me mata de nervoso.
Daí estou eu feliz e saltitante indo trabalhar (mentira, eu nunca vou trabalhar feliz e saltitante) e um babaca qualquer me para na rua pra dizer:
- O sol tá forte, né colega.

Juro que pensei em inventar alguma história sobre doença degenerativa, mas às 8 horas da madrugada eu tenho preguiça até de andar. E gente, é de dia! Se fosse de noite, tipo playsson de óculos escuros, eu seria a primeira a zuar. 
E sinceramente, quem fala "colega" não dá. Ignorei e saí andando, afinal, ser imã de maluco já é algo constante em minha vida.

Por isso que eu sempre digo: Não tem como não amar Muriaé. Ô lugarzinho pra concentar tanta gente maluca, viu!
Inclusive eu. Que fique claro.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Próximos capítulos

Aqui em Minas ta tudo rolando a toda velocidade, praticamente correndo. Sempre tem algo pra se fazer, amigos pra encontrar, trabalhos para desenvolver... E eu estou amando tudo isso.

Como aqui ninguém se importa mesmo com meu trabalho e com a pessoa séria que sou na maior parte da semana, vamos falar da pessoa que sou nos fins de semana ou em momentos de descontração: uma fanfarrona, bêbada, miqueira, cara de pau, macaqueira ou como vocês sempre preferem, uma palhaça.

Por exemplo, próximo fim de semana estou no Rio de Janeiro. Morei anos no Rio e vivia tranquilamente (agora, sem trema), passava fins de semana em casa vendo filminho e tudo mais. Mas agora essa cidade passou a ser “local para passeio”, quer dizer, quero usufruir de tudo que tenho direito em terras cariocas. Quero caipirinha, quero funk, quero pessoas rebolando e se tiver uma bateria de escola de samba por aí, OPA, quero também.

Irei encontrar um grupo de amigos durante a tarde em um aniversário e outro grupo durante a noite, provavelmente em alguma boate ou na Lapa... Ai Lapa, gosto tanto de você... Aliás, to encucada com a Lapa de “Caminho das Índias”: Aonde que o núcleo do Rio de Janeiro acha na Lapa uma boate que toca MÚSICA INDIANA? Sério, será possível que depois que me mudei do Rio que resolveram criar boates temáticas? Se alguém souber onde se encontra, juro que pago a bebedeira da noite e ainda vou fantasiada de Maya. Hare baba!

Ah, para Junho, já estamos programando de ir para o Festival de Alegre, em Alegre (dã!). Se alguém foi e achou muito ruim, fale agora ou cale-se para sempre. Aliás, foda-se... Já paguei a viagem toda mesmo, estarei por lá do mesmo jeito. Mas é sempre bom saber se preciso levar umas garrafas de vodka a mais pra conseguir achar tudo muito divertido, não é?

terça-feira, 19 de maio de 2009

É dia de rodeio

Fui à Festa Country em Juiz de Fora.
Sim, eu tô perdendo toda a minha dignidade, mas tô me divertindo com viagens engraçadas em busca de festas e shows na região. Eu juro.
Juntamos uma turminha do barulho formada somente por mulheres e fomos até Juiz de Fora nos aventurar em uma festa de rodeio, com um show de sertanejo e camarote da Privilege. A viagem por si só já foi uma aventura, principalmente pelo fato de que perdemos o trevo que nos leva a JF e fomos parar em Além Paraíba.
Logo que chegamos, como toda mulher do interior, fomos passear no shopping e comer em fast food. Não nos sacaneie, vocês não sabem o que é viver numa cidade sem shopping com milhões de opções de compra. Quando vemos um shopping, estamos no céu.
A noite, fomos ao local do evento e já começamos a nos ferrar. Trânsito de mais de 1 hora, homens grossos falando asneira e xingando, já que enchemos o saco e estávamos ignorando os pedidos para enfiar o carro na frente do nosso.
Chegando no camarote, já viramos vodka com energético, tequila, mais vodka. Pois é, noite com tanta vodka nunca acaba normalmente. A partir daí foi uma sucessão de acontecimentos:
Um homem X se aproxima e manda: "Oi gatinhas, é nóis... TIPO COLÔMBIA!"... E a gente com cara de AHN??? Um outro encarnou o Ricky Martin e dublava as música ao som de Victor e Léo, com aquele olhar lânguido para uma de nós. Não dá pra explicar, só vendo pra entender o medo que nos deu dessa pessoa.
Nossa querida G., após muita bebedeira resolve ir ao banheiro. O segurança pede para ver a PULSEIRA do camarote e ela começa a importunar as pessoas na fila dizendo: "Genteeeee, é pra jogar as bebidas na LIXEIRAAAAA"... Mico total, pessoas rindo da confusão dela e o segurança zuando. Daí que G. (novamente) resolve dormir em pé... resolvo levá-la embora e ela acorda do nada e manda a gente BOMBAR. E some.
Pra completar, na hora de ir embora, R. vira um hamburguer LOTADO de batata palha na marcha do carro. Quer dizer, tá saindo batata e molho de lá até hoje, além do cheiro de gordura que o carro ficou.

Moral da história: mantenha as garotas longe de bebida e sertanejo.