A mudança

Mudada e instalada na minha linda casa nova.
Tenho paredes vermelhas, sofá branco, uma rede preguiçosa pra deitar na varanda. Tudo lindo.
Mas, pra chegar a esse nível de perfeição, eu sofri. Senta que lá vem história.

Encaixotei a casa inteira, marquei caminhão de mudança às 9h da manhã e fui dormir.
No outro dia, o caminhão chegou às 11:30h. Não tinha lugar pra estacionar, o motorista não levou uma pessoa pra carregar e eu tive que contratar os zeladores do prédio. O motorista desapareceu com o caminhão e começou uma tempestade absurda. Sentei, cruzei as perninhas e pensei: CADÊ MINHA CAIXA DE CHOCOLATE?
Depois de algumas horas, a chuva parou e conseguimos dar prosseguimento a tudo. A dor na coluna chegou e com ela a alergia a poeira. Ok, tá quase acabando Priscila, quase. Só. Mais. Uns. Dias... Calma.

Peguei um ônibus e vim pra cá. Cheguei no apartamento e não tinha luz. Liguei para a companhia de energia e quebrei o pau, que fiz a solicitação e nem relógio tinha ainda. Só esqueceram de me contar que o relógio agora é digital e mal aparece... Quando o técnico chegou, abriu a portinha, apertou um botãozinho e PIMBA, a luz ligou. Ele foi embora triunfante e rindo da minha cara de idiota com o escândalo que eu fiz sem precisar.
Contei que não tinha água também? Pois é, tive que ir até a prefeitura solicitar... Enquanto isso, roubava água da garagem pra tentar limpar o apartamento, enquanto uma porrada de homem chegava com caixas e caixas. Ahhh, a faxineira que eu tinha contratado me deu bolo. Mais dor na coluna.
Depois da mudança soltou peça do microondas, o DVD não funciona mais, a dor na coluna ainda não passou MAS EU TÔ EM CASA, BRASIL!

Beijão!